A Madre Toureira


No dia 28 vai ser lançado o novo livro de Luísa Monteiro sobre... Diamantina Negrão!

Deste livro, diz a Profª Mirian Tavares, coordenadora do CIAC: "A personagem, escultora, poeta, visionária – Diamantina Negrão, merece um lugar de destaque na história da arte que aqui se fez e que aqui se faz. Uma mulher de armas, que ousou viver intensamente as suas paixões, a sua fé, a sua arte que se confundiu com a sua própria vida. E o trabalho da investigadora do CIAC, Luísa Monteiro, revela, através de uma escrita precisa, fruto duma investigação acurada e de uma sensibilidade ímpar, a vida e obra desta artista, desta mulher invulgar, filha do reino dos algarves, que deve ser (re) conhecida e visitada através das palavras da escritora que revive, linha após linha, a mesma paixão que moveu, tempos atrás, a artista, Diamantina Negrão."

Se não aguenta esperar até dia 28, pode adquirir o livro através deste link:

http://www.eu-edito.com/a-madre-toureira-1390.html 

Aproveite e veja também o documentário, com Luísa Monteiro:

Cântico para uma mulher forte

Ela disse: "Há qualquer coisa intrinsecamente no nosso interior, tão forte, tão forte, que não pode ser destruída".

Hoje seria o seu aniversário.

Chamava-se Diamantina Negrão. Teria existido realmente? Existiria se não tivesse deixado um rasto de palavras e cores?

Ela disse: "Cada um de nós é uma fortuna enorme, e temos dentro de nós a maior das fortunas do mundo, que é pensar, andar, galgar mundos mesmo dentro de casa. (...) E as pessoas não dão conta."

Tentaram calá-la. Ela resistiu.  

Ela disse: "Nós somos uma riqueza fantástica... Nós próprios poderíamos dar um rendimento enorme, em todos os aspectos ... mas estamos a encostar o corpo à parede, não somos para muito trabalho nem para muita pesquisa... Estou convencida que as pessoas não têm culpa. A gente sonha aquilo que nos vem de dentro. Parece que nos passam com uma bandeja umas certas profundidades da vida, riquezas imensas que a vida tem, e que a gente vai palpando no nosso silêncio de todos os dias."

Ela gritou e pediu que escutássemos os ecos do seu pensamento.

Para ela, este cântico.