Dilita Barreto




Prima de Diamantina, a minha avó Dilita relata alguns episódios que só a família conhece. Na sua infância, Diamantina fugia constantemente de casa, e acabavam por encontrá-la nalguma igreja, com os pés ensanguentados. “Para fazer sacrifício. Para ganhar o Céu”. A mãe andava constantemente à sua procura e as discussões abundavam.

Mas não era só nas igrejas que procurava o divino. Também se escapulia na praia, subia os cerros e ficava naquela solidão, frente ao mar, com a Várzea da Orada por trás de si. A mesma várzea onde viria a construir o convento.

Dilita também recorda as diligências de Diamantina para conseguir fazer o convento. Lembra-se que ela se deslocava ao Norte e trazia esmolas de pessoas ricas da região.

Mais tarde, Diamantina faria um colégio no lugar do extinto convento. Muitas pessoas de Albufeira estudaram nesse colégio.

Sem comentários: